#aÍndiaqueeuvi

18:22

Foi difícil começar a escrever as primeiras linhas sobre minha experiência na Índia. A dificuldade toda vem do fato de não conseguir definí-la em apenas poucas palavras.

Criança trabalhando na colheita da uva, em Nashik

Portão da Índia, em Mumbai

Quando aceitei o desafio profissional de ir para lá passar 10 dias, eu não tinha ideia de quanta coisa eu iria aprender. Quem me conhece sabe que eu tenho um objetivo diário de aprender pelo menos uma coisa. E lá eu bati todos os meus recordes.

Foram 10 dias de centenas de lições de vida. Como voltar à escola novamente. Cada dia, um milhão de descobertas.

Como se eu tivesse topado o desafio de me desafiar.

Cada dia que eu chegava no hotel depois de muito trabalho, minha cabeça estava exausta. As vezes, uma exaustão boa. Outras, um senso grande de (in)justiça. Mas, assim como os indianos, procurava não perder o sorriso. A minha felicidade interior de ter uma oportunidade de estar ali, ter mais chances de descobrir diariamente um novo valor para a vida.


Antes de entrar nos lugares e na casa das pessoas, você tem que tirar os sapatos. É um símbolo de respeito.

Como em (quase) toda viagem, aconteceram coisas ruins que incomodaram, de onde eu menos esperava que acontecesse. Mas, nada que a vida não me ensinasse a lidar, e me transformasse. 


Templo especial em Mumbai
Toda essa mistura de sentimentos me fizeram refletir um pouco sobre o compartilhar ou não essa experiência. Muitas vezes as pessoas buscam apenas conteúdo comercial nos blogs. E aqui está longe de representar apenas isso. Compartilho sentimentos, porque acredito que dessa forma eu estimulo as pessoas a escreverem também sua história, suas viagens e suas experiências de vida.

Confesso que tenho um sentimento diferente pelo continente asiático. Uma mistura de curiosidade, com felicidade, com fé. Gosto do povo, das comidas, admiro os lugares, o cotidiano das pessoas, a fé e as tradições me encantam. 

Frango Tikka Massala - comida típica indiana (não tão típica assim, porque a maioria dos indianos são vegetarianos).



Fui cheia de medos, devido a vários rótulos que li e escutei sobre o país. De fato, alguns são verdade. Mas, voltei cheia de certezas e crenças para a minha vida.


Estou longe de poder oferecer roteiros turísticos. Até porque, como eu escrevi anteriormente, o propósito da mesma não foi passeio e, infelizmente, eu não consegui tirar alguns dias para isso - mas, é um motivo para eu voltar. 
Porém, mesmo assim, foi uma viagem de acontecimentos incríveis: estar no momento exato da luz perfeita, ou estar no lugar certo e no momento certo para uma celebração rara, ou por ter conversado com pessoas iluminadas. 

Fé, crenças: as flores e figuras são para atrair os bons deuses e agradecer pelas graças da família.
A Índia que eu vi foi a Índia de fé, de sorrisos, de simpatia.
A Índia que eu vi foi de cores.
A Índia que eu vi foi de pôres do sol incríveis (alguns dos mais belos que já vi na vida).

A Índia que eu vi foi receptiva
A Índia que eu vivi foi a que recebe e trata os hóspedes como deuses
A Índia que eu provei tinha sabor de chilli

A Índia que eu vi os homens ganham o chapeu de Ghandi, e as mulheres um saari
A Índia que eu vi estradas são desviadas de templos coloridos de milhares de anos: eles não podem ser destruídos
Templo na região de Nashik
A Índia que eu vi é rica: o solo é preto, cheio de nutrientes

Na Índia que eu vi o pai é chamado de Kaka

A Índia que eu vi tem um aeroporto melhor do que qualquer um brasileiro

Na Índia que provei o café da manhã se chama Poha (arroz, chili, amendoim, coentro, coco)

Na Índia que eu vi famílias moram em barracas feitas com tecidos

Barracas em que moram famílias


A Índia que eu vivi recebi sementes de mostarda para serem plantadas e me acompanharem durante a minha estada no hotel que me hospedei
A Índia que vivi foi o número 114


A Índia que eu vi, senti e provei concorda com uma placa do caminhão: Índia is great!
E a palavra que eu custei para definir meu sentimento pelo país foi desafio.

Namastê!


Mais fotos da Índia, no Instagram e na nossa página do Facebook, pela hashtag #aÍndiaqueuevi.

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2 comentários

  1. Esse post somente me incentivou mais ainda a conhecer essa cultura, esse povo e suas tradições. Adorei a forma pela qual você retratou uma Índia que turistas muitas vezes deixam de explorar, que o dia-a-dia do povo. Parabéns.

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    1. :) Então vamos juntas, Jú! Beijos e obrigada pela visita.

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