Vinícolas de Mendoza de carro: vantagens, desvantagens e dicas de lugares imperdíveis
15:26
A nossa viagem para Mendoza foi mais uma peça que o destino nos pregou para mostrar que nem sempre é possível cumprir programas.
Tínhamos reservado tudo para, após aproveitar alguns dias em Pucón, seguir viagem para Bariloche. Porém, a natureza é imprevisível, e um vulcão (que fica na fronteira entre o Chile e Argentina, e no caminho que iríamos percorrer) resolveu entrar em erupção justamente na época da viagem. Resumindo: tivemos que mudar de planos. Fizemos todas as reservas do novo roteiro em dois dias. Confesso que uma das coisas que me deixou muito anciosa com essa mudança de planos foi as visitas às vinícolas que iríamos fazer, por dois motivos: o primeiro é a minha paixão por vinho; e o segundo é que, antes de pensar em ir para o Chile, estávamos programando fazer o Vale do Loire, na França, justamente por causa das vinícolas, mas desistimos por causa do frio.
É fato comprovado que as atrações da cidade de Mendoza não se restringem a apenas isso. Fizemos um passeio demais para o Alto das Montanhas, passando por paisagens belíssimas, que é imperdível (mas que vai ficar para outro post), além de muitos esportes radicais, skii (na época da neve), etc, etc, etc.
Para fazer todos esses passeios e aproveitar tudo que a cidade tem a oferecer, é possível contratar empresas de turismo da cidade. Na maioria desses passeios, o valor que você paga inclui a visita ao lugar e o transporte para o mesmo.
Como eu falei no início do post, devido a mudança de planos, deixamos para reservar todos os passeios quando chegássemos na cidade, até para pesquisar com calma e colocar na ponta do lápis o que iria valer a pena ou não fazer. Muitos diriam que perdemos um dia com isso, mas eu digo que ganhamos, pois ao mesmo tempo que íamos visitando as empresas e pesquisando, fomos conhecendo o centro da cidade a pé. ;)
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| O carro que alugamos |
Uma ponto que foi ruim é que, por termos pouco tempo na cidade e estávamos procurando tudo para o dia posterior ou para dois dias depois, muitas empresas que não tinham disponibilidade de veículo, ou de GPS. Mas, no fim, ficamos muito satisfeitos com a nossa escolha. Vamos fazer um comparativo das vantagens e desvantagens. Vejam só:
Decidiu alugar um carro?! Separamos algumas dicas imprescindíveis.
Há operadoras que te entregam o carro com o tanque vazio, e você coloca o quanto deseja de combustível. Contudo, existem outras que entregam com o tanque cheio, e você completa só o que usou. Na hora de calcular o custo benefício, lembre-se de levar em consideração o preço do combustível, o desempenho do veículo e a quilometragem que você vai rodar (é muito interessante alugar um veículo com KM livre).
Dependendo da quantidade de dias que você passa com o carro, o do aluguel caí. Ah, e sempre questione sobre alguma oferta ou parcerias com companhias aéreas, cartões de crédito ou seguro saúde. Isso faz muita diferença na conta final que irá pagar.
Na hora de fechar negócio, fique ciente de todas as cláusulas. É importante que o veículo tenha um seguro, observe quanto você irá pagar caso aconteça alguma avaria no veículo, colisão, acidentes com vítimas, etc. Eles pedem uma caução na hora do aluguel, que varia de empresa para empresa. É importante que seu cartão de crédito tenha limite para isso.
Todas elas cobram o aluguel do GPS - e cadeirinha de criança e bebês -, e tem que reservar previamente, porque nunca tem o suficiente para todos os carros (porque, né?!). É importante, mas conseguimos nos virar sem (ok, nos perdemos um pouco com o mapa de papel, mas se perder é legal também e faz parte das histórias da viagem).
Nos postos de combustíveis você vai encontrar a Nafta, a Gasolina e o Gás natural (GNC). Nada de álcool. Nafta, para quem não sabe, é um derivado do petróleo também, com uma faixa de destilação semelhante à Gasolina, e é incolor. Na época, ela era mais barata que a gasolina, e optamos por reabastecer com ela.
Monte um roteiro levando em consideração a distância entre as vinícolas. Todas as visitas tem que ser previamente agendadas. Selecione as vinícolas que querem visitar com bastante antecedência e entre em contato através do site ou telefone para agendar. Quando agendar o horário, leve em consideração o tempo do tour na bodegas e o tempo de deslocamento entre elas
Existem vinícolas tão pequenas que a quantidade de pessoas permitidas para as visitas diárias é bem restrito. Algumas delas tem um restaurante, que você pode reservar também um menu degustação, com pratos harmonizados com os vinhos das bodegas. Vale muito a pena.
Visite grandes bodegas, mas as pequenas as vezes te surpreendem. Nada mais gostoso do que um tour praticamente personalizado, só com o seu grupo, em que você pode fazer mil e uma perguntas?!
Devido a grande quantidade de turistas brasileiros, algumas bodegas oferecem um tour em português. Achei legal e uma vantagem a mais para as crianças, que podem ter um pouco de dificuldade de entender o espanhol.
Uma opção que também deve ser levada em consideração é de contratar um transfer particular. Nesse ponto o aspecto preço pesa um pouco, porque você vai pagar bem a mais por isso. Por outro lado, você terá todas as outras vantagens de um carro e, o melhor, não precisará de um "Amigo da vez" que terá que se privar de se deliciar com os sabores dos vinhos.
¿Listo? E você, tem mais alguma dica? Já fez esse passeio também? Conta para gente sua experiência!
Serviço
Bodegas Chandon
Km 29 Ruta Nacional 40 | Luján de Cuyo, Agrelo, Mendoza, Argentina
Reservas: info@chandon.com.ar
Localiza Rent a car
P. de La Reta 923 - Mendoza, Argentina
Terrazas de Los Andes
Thames y Cochabamba s/n Perdiel - Luján de Cuyo, Mendoza
Reservas pelo site: http://www.terrazasdelosandes.com/en-EN/visit-us
Fotos: Arquivo Pessoal Entretulipas e Diego Paiva
2 comentários
Eu e o Marco fomos para Mendoza passar nossa lua de mel. Com tanta correria por conta do casamento não tivemos tempo de planejar a viagem: já estávamos satisfeitos em termos as passagens aéreas e a reserva no Lares de Chacras, em Chacras de Coria.O hotel é simplesmente o máximo. Tudo o que a gente queria: em um lugar calmo e com um ambiente aconchegante, romântico e ao mesmo tempo com um “que” de campo. A equipe é sensacional, muito atenciosos, se antecipam em muitas coisas, nos deixaram muito à vontade e mimados ao mesmo tempo. E o restaurante vale muito à pena, delicioso! Jantamos lá duas noites.Sem passeios planejados usamos um dia para explorar Chacras de Coria e outro para a cidade de Mendoza. Não havia lido aqui com todas as letras que a cidade literalmente para durante cerca de 4 horas, que é o tempo da longa siesta deles. Isto estragou nosso passeio à cidade. Mas tudo bem.E deixamos dois dias para as vinícolas. Depois de pesquisarmos um pouco decidimos entrar em contato com o Santiago Petenatti, que, por sorte nossa, podia nos levar os dois dias que ainda tínhamos para passear (queria ter ficado mais uns 2 dias, pelo menos, mas… De volta ao batente).Primeiro: o Santiago é demais! Eu e o Marco gostamos muito dele. Dos serviços, da companhia, das conversas. Muito atencioso, divertido, dirige muito bem. Enfim, irrepreensível.Ah, e o carro novinho, super bem cuidado!E a indicação da Pulenta Estate que ele fez foi maravilhosa. A sala de barricas mais aromáticas que já visitamos, um sonho. E os vinhos…sensacionais.No primeiro dia: Vistandes, Trapiche e Lopez. Almoço no Casa de Campo (muito, muito bom!) e visita a uma olivícola (nossa primeira visita a uma produção de azeites de oliva).Segundo dia: Catena Zapata, Pulenta Estate e almoço na Ruca Malen (muito gostoso).Se fosse para tirar uma: Catena ZapataPara visitar outra vez: Pulenta EstateAh, os contatos do Santiago, recomendadíssimosantipetenatti@hotmail.com
ResponderExcluirOlá! Nossa, adoramos as dicas.
ExcluirMuito bom ler dicas tão legais. Sempre falavam para mim que as vinícolas menores as experiências seriam melhores e mais "personalizadas". Acho que foi bem o que aconteceu com vocês.
Sim, eles tiram a siesta e, uma outra coisa que nos incomodou bastante também, foi a demora no atendimento nos restaurantes. Eles demoravam horrores para nos atender e mais mil anos para a comida chegar.
Quando vinha, nosso estomago já estava nas costas.
Mas, no balanço final, gostamos de Mendoza. Porém, vai demorar um pouco para voltarmos.
Beeeeeijo e muito obrigada pelas dicas!