Regalias, lanchinhos, aeroportos e o serviço da TAM

22:23


Viajar de avião já fooooooi, a alguns anos atrás, sinônimo de status social. Lembro da época que uma passagem REC - GRU era uma fortuna (e olhe que não sou tãããão velha assim...). Em contrapartida, havia mais espaço entre as poltronas, existia mais "flexibilidade" quando o assunto era o peso das bagagens,... As empresas aéreas ofereciam todo tipo de regalia para os passageiros - kit viagem, comidinha, bebidinha, e todos os "inhas"-, ter um cartão de milhas com 10.000 pontos era quase artigo de luxo.

Foto: Entretulipas

Hoje a situação é, digamos, quase que completamente oposta. O espaço entre as poltronas mal cabem os pés, imaginem as pernas... Por causa da restrição do peso das malas, as pessoas viajam carregando até a geladeira nas bagagens de mão (sim, no plural, porque são 2, 3, 4, 5,... nunca uma!). Resultado: bagageiros lotados e um tempo absurdo para as pessoas se acomodarem na cabine.
Tudo isso foi um dos resultados da baixa no preço das passagens, que foi uma das únicas mudanças para melhor, já que agora nós, viajantes, podemos VIAJAR!
Aeroporto Santos Dummond, Rio de Janeiro - Foto: Entretulipas

Temos um problema sério e grande nos nossos aeroportos que é a falta de estrutura. Em 2012 vimos o Santos Dummond, no Rio de Janeiro, passar dias com o ar condicionado sem funcionar; terminais com esteiras de bagagens velhas, com falta de sinalização, pessoas despreparadas para receber os turistas, falta de tomadas, serviço de internet lento e instável. Um verdadeiro caos. O governo promete, diz que vai melhorar até a Copa de 2014 (eu acredito em Papai Noel, e você?). Penso que, ao em vez de prometer demais, deveria colocar em prática. As mudanças estão sendo feitas, mas com muita lentidão.
Foto: Entretulipas
Um ponto crítico é a alimentação. Em alguns lugares, até encontramos opções de qualidade, mas os preços são absurdos. É entendivel (não compreensível), mas pagar R$ 15 reais em um cachorro quente (e, vale ressaltar, que é só a salsicha e o pão) + um refrigerante? 
Não tenho dúvida de que há pessoas que viajam com muito mais frequencia que eu. Mas, no corre corre do dia a dia, acabo chegando no aeroporto e.... ih, esqueci de comer! 

Antigameeeente, esquecer de comer não era problema, mesmo com os preços absurdos dos restaurantes dos aeroportos. Era só esperar um pouquinho, depois do decolar do avião, dava para "filar uma boia" (tradudução: comer um lanchinho) do vôo. Hoje, rá, em grande parte das cias aéreas brasileiras (e extrangeiras também), você tem que pagar (e um preço um pouco menos salgado do que nos aeroportos) se quiser comer/ beber algo. Juro que já vi cobrarem por um copo d'água, para uma senhora que queria tomar um remédio.

A TAM é uma das que ainda não cobra pelos lanchinhos. Tá bom que são simples. Não é nenhuma "Brastemp", mas dá para enganar a barriga e, vamos combinar, que comida de avião, em qualquer companhia aérea, nunca é de restaurante 5 estrelas. 
Snack do vôo SDU - CGH: Wrap + coca cola zero - Foto: Entretulipas

Sanduíche quentinho e bolo de macaxeira, de sobremesa - Foto: Entretulipas
Olha aí a "cara" do sanduíche - Foto: Entretulipas

Bom, as comidinhas podem até ser legais, mas por outro lado o serviço da companhia é péssimo. Comissários mal humorados e com má vontade para atender - a bordo e nos aeroportos -, atendentes que nem sabem o que é um bom dia, um boa tarde ou um boa noite e, claro, que um sorriso. Tive experiências péssimas também com a Gol, que me fizeram deixar de voar com a companhia, infelizmente.

Bom, fica o recado. "Um sorriso no rosto é o melhor cartão de apresentação pessoal e da empresa. E, o melhor, é gratuito e pode mudar o estado de espírito de alguém." 

Por isso, sorria! :) 

E vocês, contem suas experiências! 
Quer ler mais avaliações de cias aéreas? Contei aqui, de uma forma bem divertida, como foi voar de classe executiva na KLM e o Melhores Destinos tem váááárias avaliações de leitores de empresas do mundo todo.

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